sábado, 28 de maio de 2011

Amanda Gurgel e o tratamento da Mídia Brasileira à Educação

O DISCURSO DA PROFESSORA
Por que a surpresa?


Por Bruno Rebouças em 24/5/2011
Natal e o Rio Grande do Norte foram tomados pela comoção depois que Amanda Gurgel deu seu depoimento na Assembleia Legislativa falando das condições de trabalho, do salário e de outras mazelas que os professores da rede estadual e municipal de ensino sofrem diariamente. Há anos vem sendo denunciado por órgãos de imprensa alternativa ou pela grande imprensa, que momentaneamente é oposição, a má condição de trabalho dos professores do RN, estado este que nem sequer paga o piso nacional da categoria. Os vencimentos de muitos professores, inclusive o de Amanda Gurgel, é de R$ 930 mensais para manter a qualificação inerente à profissão, bem como sobreviver minimamente de maneira digna.
O vídeo com o depoimento da professora de Português está no YouTube e, segundo o globo.com, virou hit. Em quatro dias, até 19 de maio à noite, o depoimento da professora havia sido visto 200 mil vezes graças à divulgação do referido vídeo nas redes sociais, neste caso especial, no Twitter. Muitas personalidades publicaram apoio, através da rede social, elogiando Amanda. Entre elas, Gilberto Gil, Zélia Duncan e Marcelo Tas, do CQC.
Participei de diversas coberturas jornalísticas em protestos e manifestações do movimento sindical e social do Rio Grande do Norte, em especial em Natal, capital do estado. Muitas vezes encontrei Amanda, inclusive entrevistando-a, certa vez, em reportagem sobre a greve dos professores de Natal para o http://foque.com.br/. Nunca vi nenhum jornalista da "elite" midiática de Natal entrevistá-la ou dar voz a qualquer outra militante, principalmente a filiados ao PSTU, que nas últimas eleições para o governo estadual (2002, 2006 e 2010) abordaram de maneira muito incisiva a má educação no estado. Educação essa que sempre fica entre os piores nos exames do Índice de Desenvolvimento da Escola Básica (Ideb), sendo o 6º colocado no Nordeste, ou seja, o antepenúltimo, já que o NE tem nove estados.

Secretária reconhece o problema

Enquanto trabalhadores que exercem sua profissão com determinação, sacerdócio e muito esforço para sobreviver com um salário irrisório, os deputados federais, alguns deles semi-analfabetos ou analfabetos completos, recebem por mês R$ 26 mil, para dizer em plenário, apenas, "Sim, presidente"; "Não presidente".
Após a repercussão de um depoimento na casa legislativa do estado, onde se discutia a questão da educação e mais uma greve dos professores estaduais do RN, a imprensa pegou carona na popularidade de Amanda Gurgel e alguns blogueiros mercenários, alguns jornais, emissoras de televisão e estações de rádio que sentem asco, desprezo e chamam sindicalistas e militantes em greve de vagabundos, publicaram o depoimento em vídeo, áudio, ou realizaram entrevistas falando da "fama" de uma professora que já declarou não aceitá-la. Já existem blogueiros elegendo Amanda vereadora de Natal em 2012, o que seria muito melhor que os parlamentares que estão hoje na Câmara Municipal de Natal.
Avalio que a grande imprensa perdeu uma boa chance de questionar e realizar o trabalho que lhe foi conferido, de "guardar os cidadãos dos abusos dos governantes" (Traquina). Porém, fizeram o contrário. Distorceram o discurso de sete minutos da professora, transformando-a em hit de internet ou em famosa por ter recebido o apoio de diversos outros profissionais que, assim como ela, exercem uma profissão nobre esquecida pelo Estado brasileiro.
À InterTV Cabugi, filiada a rede Globo, a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, elogiou a maneira de falar de Amanda e da sua explanação. Betânia Ramalho ainda declarou que a professora não disse nada de novo. Ora, sendo assim, a secretária de Educação reconhece o problema, mas não tocou no assunto, resumindo-se a elogios inoportunos. Assim como faltou à repórter tocar no ponto crucial da questão: "Qual a inflexão necessária para guinar a educação do RN?"

48ª posição em leitura, entre 56 países

O ponto alto do discurso de Amanda foi quando ela pediu para os deputados estaduais pararem de associar qualidade na educação com o professor em sala de aula "porque não tem condição de ter qualidade em educação com professores tendo de multiplicar o que ganham trabalhando em três horários em sala de aula: R$ 930 de manhã, R$ 930 à tarde e R$ 930 à noite".
Acredito que para realizar o "compromisso com a verdade e com o povo", os veículos tradicionais de imprensa deveriam se concentrar nos gestores do Estado para saber o que será feito de concreto pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), para evitar, ao menos, que as escolas fechem suas portas por falta de merenda ou de água.
Em vez de enfatizar os 15 minutos de "fama" da professora Amanda, os veículos de comunicação deveriam questionar por que um país tão rico quanto o Brasil destina somente, de acordo com dados do Orçamento Geral da União (2009), 2,88% para educação, dos 1 trilhão de reais previstos nos gastos gerais da União. Um país que, enquanto isso, destinou para o pagamento da dívida pública 35% do orçamento. O mesmo país que gastará quase R$ 50 bilhões para receber uma Copa do Mundo fraudulenta e corrupta, paga com o nosso dinheiro.
Enquanto a imprensa regional comemora ter uma pop star por alguns dias, vendendo seus jornais e aumentando suas audiências, o último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), em 2010, revelou que o Brasil ocupa a 48ª posição em leitura, em um total de 56 países. Além disso, a cada cinco estudantes entre 18 e 29 anos, um abandona a escola.



Segunda chamada do concurso para PEB II do Estado de SP

EDUCAÇÃO - DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
DOE – 28/05/2011 – Executivo – Caderno 1

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Inciso XIII, item 15 das Instruções Especiais SE 01/2009, disciplinadoras do concurso em questão, CONVOCA os candidatos aprovados e classificados até o momento no concurso em epígrafe, para as sessões de escolha de vagas, a serem realizadas em dias, hora e locais, adiante mencionados e baixa instruções aos candidatos.
A escolha de vaga faz parte do processo seletivo e somente os que assim procederem continuarão no certame e já ficam convocados para a 3a etapa do concurso - Curso de Formação, nos termos do Regulamento específico.

I. INSTRUÇÕES GERAIS

1. A chamada para escolha de vagas obedecerá, rigorosamente, a ordem de Classificação Final, Lista Geral e Lista Especial, por disciplina, em nível de Regional - 1a Região - COGSP e 2a Região - CEI, publicada no DOE de 26/062010 - Suplemento.
2. O candidato convocado deverá comparecer munido de DOCUMENTO DE IDENTIDADE - RG e do CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS - CPF ou se fazer representar por procurador, legalmente constituído, portanto xerocópia dos documentos mencionados.
3. Assinada a ficha de escolha de vaga pelo candidato ou seu procurador, não será permitida, em hipótese alguma, desistência ou troca da vaga escolhida, sob qualquer pretexto.
4. O candidato deverá fornecer, obrigatoriamente, e-mail pessoal a ser utilizado para recebimento de informações.
5. Não haverá nova oportunidade de escolha de vaga ao candidato retardatário ou ao que não atender à chamada no dia, hora e local determinados, sendo eliminado definitivamente do concurso.
6. Critérios para escolha de vagas aos candidatos portadores de deficiência, classificados na Lista Especial:
6.1 serão reservados 5% dos cargos vagos existentes para os candidatos classificados na Lista Especial, considerando-se para cada fração igual ou superior a cinco décimos, o inteiro subseqüente;
6.2 quando o número de candidatos classificados na Lista Especial não for suficiente para prover os cargos reservados, os cargos restantes serão revertidos para os candidatos classifica- dos na Lista Geral;
6.3 o candidato portador de deficiência concorrerá na Lista Geral e na Lista Especial de acordo com a classificação nelas obtida, na seguinte conformidade:
6.3.1 o candidato que for atendido na Lista Geral fica excluído da Lista Especial e vice-versa;
6.3.2 o candidato que não comparecer ou desistir da escolha de vaga na Lista Especial, terá seus direitos exauridos na Lista Especial, concorrendo, apenas, na Lista Geral.
7. De acordo com o artigo 5o do Decreto 55.078/09, no momento de escolha de vaga, o candidato poderá optar por qualquer jornada de trabalho docente: 10/ 20/ 25 ou 33 horas/ aula, conforme a disponibilidade de vagas e correspondentes cargas horárias e turnos de funcionamento disponíveis na unidade escolar do ingresso, exceto o candidato de Educação Especial que escolherá 1 (uma) classe, em Jornada Básica de Trabalho Docente.
8. A relação de aulas disponíveis para o ingresso será publicada no Diário Oficial do Estado de 31/06/2011 - Suplemento e estará disponível no site da Educação: www.educacao.sp.gov.br.
9. Conforme determina o § 4o do artigo 7o da Lei Complementar 1.094/09, “serão considerados aprovados no concurso, para fins de nomeação, conforme as vagas escolhidas, os candidatos que concluírem com êxito a terceira etapa, de acordo com o resultado de prova a ser realizada ao término do curso de formação”.
10. O candidato que escolher vaga deverá acessar o sistema GDAE, no site da Educação: “www.educacao.sp.gov.br”, para efetuar o cadastro da conta corrente pessoal - Banco do Brasil, para validação da Secretaria da Fazenda, para fins do crédito de bolsa de estudo, de acordo com a LC 1094/2009, oportunamente.
11. O Certificado de Aprovação em Concurso será concedido aos candidatos aprovados e que efetuarem, com êxito, o Curso de Formação.
12. Deverá ser publicado oportunamente Edital de Convocação Complementar a este, dando-se continuidade à convocação para escolha de vagas.

II. LOCAIS DE ESCOLHA

1 - LOCAL 1: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO - CASA CAETANO DE CAMPOS - Praça da República no 53 - Centro - São Paulo (entrada pela Av São Luiz - Portão 4)
REGIÃO / DISCIPLINAS: Região 1 - História Região 1 - Filosofia Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Auditiva Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Física Região 2 - Educação Especial: Deficiência Mental Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Visual

2 - LOCAL 2: AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figuei- ra, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)
REGIÃO / DISCIPLINAS: Região 1 - Geografia Região 2 - Filosofia Região 1 - Língua Portuguesa

3 - LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MAR-
TINS FERREIRA - Rua Padre Chico, 420 - Bairro Pompéia - Capital REGIÃO / DISCIPLINAS: Região 1 - Ciências Físicas e Biológicas Região 1 - Educação Física

4- LOCAL 4 - AUDITÓRIO CENTRO DO PROFESSORADO PAULISTA - CPP - Av. Liberdade, 928 - Bairro Liberdade - Capital - (Metrô São Joaquim)
REGIÃO / DISCIPLINAS: Região 1 - Biologia Região 1 e 2 - Química Região 2 – Matemática

II. LOCAIS DE ESCOLHA

1 - LOCAL 1: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO -
CASA CAETANO DE CAMPOS - Praça da República nº 53 - Centro
- São Paulo (entrada pela Av São Luiz - Portão 4)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 1 - História
Região 1 - Filosofia
Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Auditiva
Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Física
Região 2 - Educação Especial: Deficiência Mental
Região 1 e 2 - Educação Especial: Deficiência Visual

2 - LOCAL 2: AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 1 - Geografia
Região 2 - Filosofia
Região 1 - Língua Portuguesa

3 - LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA - Rua Padre Chico, 420 - Bairro Pompéia - Capital
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 1 - Ciências Físicas e Biológicas
Região 1 - Educação Física

4- LOCAL 4 - AUDITÓRIO CENTRO DO PROFESSORADO
PAULISTA - CPP - Av. Liberdade, 928 - Bairro Liberdade - Capital
- (Metrô São Joaquim)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 1 - Biologia
Região 1 e 2 - Química
Região 2 – Matemática

III. ESCOLHA DE VAGA

- LOCAL 1 : AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO -
CASA CAETANO DE CAMPOS - Praça da República nº 53 - Centro
- São Paulo (entrada pela Avenida São Luiz - Portão 4)

1.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - N.º dos candidatos
convocados

HISTÓRIA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
06/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 519 ao 1050
07/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1051 ao 1550
08/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1551 ao 2050

FILOSOFIA
1ª Região - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
22/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 369 ao 923

EDUCAÇÃO ESPECIAL
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
15/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 28 ao 96
Região 2 - CEI (Interior)
15/06 - 8:30h - Lista Geral - 49 ao 135

DEFICIÊNCIA FÍSICA
1ª Região - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
15/06/2011 -8:30h - Lista Geral - 07 ao 25
2ª Região - CEI (Interior)
15/06 - 8:30h - Lista Geral - 03 ao 05

DEFICIÊNCIA MENTAL
Região 2 - CEI (Interior)
15/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 165 ao 251

DEFICIÊNCIA VISUAL
1ª Região - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
15/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 18 ao 38
2ª Região - CEI (Interior)
15/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 25 ao 59
15/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 05, 06, 07 , 8 , 9

2 - LOCAL 2 : AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
2.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - N.º dos candidatos
convocados

GEOGRAFIA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
06/06/2011 -8:30h - 726 ao 1477

FILOSOFIA
2ª Região - CEI (Interior)
7/06/2011 - 8:00h - Lista Geral - 292 ao 991

LINGUA PORTUGUESA
1ª Região - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
08/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1018 ao 1694
09/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1695 ao 2371
10/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 2372 ao 3021
13/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 3022 ao 3671

3 - LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA - Rua Padre Chico, 420 - Bairro Pompéia - Capital
3.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - N.º dos candidatos
convocados

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
06/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 620 ao 1180
07/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1181 ao 1740

EDUCAÇÃO FÍSICA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
08/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 697 ao 1216
09/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1217 ao 1736
10/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1737 ao 2256

4 - LOCAL 4 : AUDITÓRIO DO CPP - Centro do Professorado
Paulista - Av. Liberdade, 928 - Liberdade - São Paulo (metrô São
Joaquim)
4.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - N.º dos candidatos
convocados

BIOLOGIA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
06/06/ 2011 - 8:30h - Lista Geral - 460 ao 984

QUÍMICA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
07/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 401 ao 809
Região 2 - CEI (Interior)
08/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 365 ao 856
09/06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 857 ao 1257

MATEMÁTICA
Região 2 - CEI (Interior)
10/ 06/2011 - 8:30h - Lista Geral - 1627 ao 2003

Prorrogação das inscrições para a "prova de Mérito" para professores do Estado de São Paulo

Prorrogadas as inscrições para prova de promoção do magistério

Podem participar professores (educação básica I e II), professores II, diretores de escola, assistentes de diretores, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos que atendam aos requisitos do processo
Interessados deverão se inscrever no site www.educacao.sp.gov.br até as 18h de segunda-feira (30/05)

Foi prorrogado até as 18h de segunda-feira (30/05) o prazo de inscrições para os interessados em participar da prova que integra o processo de promoção dos integrantes do quadro do magistério paulista, previsto pelo Programa de Valorização pelo Mérito, da Secretaria de Estado da Educação. A prova será realizada em julho e é destinada a servidores efetivos e estáveis que atendam aos requisitos do processo (relacionados abaixo). As inscrições devem ser feitas no site da Secretaria ( www.educacao.sp.gov.br ), por meio do link “GDAE”, acessando o item “Promoção”.
Para a inscrição, serão utilizadas as informações do Sistema de Cadastro Funcional e de Frequência da Secretaria. O candidato terá acesso ao formulário personalizado por meio de login e senha e deverá apenas confirmar os dados constantes na ficha online e preencher as opções relativas ao campo de atuação em que deseja realizar a prova. No caso dos docentes, as opções são: classe, aula (nas disciplinas de língua portuguesa, inglês, arte, educação física, matemática, ciências físicas e biológicas, biologia, física, química, história, geografia, filosofia, psicologia, sociologia, alemão, espanhol, francês, italiano e japonês) ou Educação Especial. Diretores, assistente de diretores, supervisores e coordenadores pedagógicos devem optar pelo campo de atuação suporte pedagógico.
O candidato que acumula cargo, em campo de atuação diverso, poderá concorrer ao processo de promoção separadamente, em cada situação funcional, desde que atenda a todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade. O candidato que acumula cargo no mesmo campo de atuação (professor educação básica II) realizará uma única prova. Caso seja titular de cargos em disciplinas diferentes deverá optar apenas por uma, que deve atender aos requisitos previstos.
Para concorrer à promoção, é necessário estar em efetivo exercício na rede estadual na data-base (31/03/2011), ser titular de cargo efetivo ou temporário com estabilidade assegurada pelo §2º do artigo 2º da LC 1.010/2007, ter cumprido o intervalo mínimo de quatro anos por período contínuo ou não no exercício do cargo/função, estar classificado em uma mesma unidade de ensino ou administrativa há pelo menos 1.168 dias e somar, no mínimo, 2.304 pontos de assiduidade.
O candidato que participou do processo de promoção em 2010 e não obteve classificação suficiente poderá concorrer normalmente este ano, desde que sejam atendidos os requisitos de assiduidade e permanência. Sua inscrição será obrigatória, porém a realização da prova é facultativa, podendo ser considerada a nota da prova obtida em 2010. Caso o candidato remanescente opte por fazer nova prova será considerada a maior pontuação.
Os docentes promovidos devem esperar um intervalo mínimo de três anos para concorrer em novo processo.
Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bibliografia para o concurso da prova de mérito dos professores do Estado de São Paulo

Desde o ano de 2010, a secretaria da educação de São Paulo unificou os refenrenciais bibliográficos para todos os seus concursos (provimento de cargos, mérito etc). A maioria dos textos estão disponíveis no site do "Centro de Referência em Educação Mario Covas".
Para conhecer a bibliografia para o concurso do "Mérito" acesse esse link e consulte a bibliografia específica para sua disciplina, bem como a parte geral, comum a todas as áreas.
Bons estudos!
Mirtes 

sábado, 21 de maio de 2011

Inscrição ENEM 2011/2012

Atenção vestibulandos:  para fazer inscrição no Enem acesse o site: http://enem.inep.gov.br/

Inscrições começam às 10h do dia 23/05 e vão até 10 de Junho e provas serão em 22 e 23 de outubro

iG São Paulo - Maio/2011

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19) o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)com regras para a edição 2011 do exame, que vai ocorrer nos dias 22 e 23 de outubro de 2011.

As inscrições começam a partir das 10h da próxima segunda-feira (23) e vão até as 23h59 do dia 10 de junho (horários de Brasília). Os estudantes deverão fazer as inscrições pela internet no site do Enem. A taxa de inscrição terá o mesmo preço do ano passado: R$ 35. Estão isentos do pagamento todos os alunos de escolas públicas do País e os candidatos que apresentarem carência socioeconômica.

As provas da edição 2011 do Enem terão início às 13h em todos os Estados brasileiros. Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h, não sendo permitida a entrada dos candidatos após o fechamento dos portões (todos os horários seguem o de Brasília).

Novamente, os estudantes só poderão usar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Lápis e borracha estão proibidos. Os candidatos deverão desligar o aparelho celular e qualquer equipamento eletrônico ao entrar na sala de prova sob pena de eliminação do exame, e deverão colocar os aparelhos em uma embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador.

O edital para 2011 também chama a atenção dos candidatos para que seja feito o trabalho de conferência da prova antes que ela comece a ser respondida. De acordo com a presidenta do Inep, Malvina Tuttman, os participantes serão orientados pelos fiscais de sala a conferir se a prova contém todas as questões e se não há nenhum erro de impressão ou montagem do material recebido.

Caso o estudante detecte algum problema, poderá substituir a prova defeituosa. No ano passado, muitos alunos só perceberam erros quando já tinham respondido parte das questões, o que teria prejudicado o desempenho deles.

O anúncio das datas das provas foi feito na quarta-feira (18) pela presidenta do Inep, Malvina Tuttman. Ela informou que, a partir de 2012, a avaliação terá duas edições.


Para saber mais clique aqui.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/enem/mec+publica+edital+com+regras+para+o+enem+deste+ano/n1596964510568.html


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Confira trechos do livro de português que causou polêmica

Desde que a grande mídia começou a atacar o MEC pelo fato de o mesmo ter autorizado e indicado um livro de Língua Portuguesa com "erros gramaticais graves", preferi aguardar para tecer comentários sobre o assunto. Preferi a cautela pelo fato de não conhecer a obra e por saber como age nossa mídia: sem aprofundamento nos temas e colocando os seus princípios e ideias como se fossem verdades absolutas.
No estudo de Linguística não há o conceito de certo ou errado, e sim, de forma adequada ou inadequada de fala ou escrita. Ao analisar a obra é isso que vemos: a autora mostra em uma unidade do livro, esse conceito, mostrando que não há certo ou errado, mas fica claro que ela orienta o leitor que há uma norma culta e que conforme a situação o indivíduo deve saber usá-la (observem o último parágrafo reproduzido abaixo). Conceitualmente corretíssimo!
Mirtes.

O livro de português foi distribuído pelo MEC para tumas de Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Foto: Editora Global/Reprodução


O livro Por uma Vida Melhor foi distribuído pelo Ministério da Educação (MEC) para turmas de educação de jovens e adultos (EJA) em todo o Brasil. A publicação causou polêmica ao incluir frases com erro de concordância em uma lição que apresentava a diferença da norma culta e a falada.
Confira abaixo trechos do livro sobre o assunto:

"É importante saber o seguinte: as duas variantes (norma culta e popular) são eficientes como meios de comunicação. A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio. Nesse sentido, é comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros".

"'Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado'. Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar 'os livro?'.' Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião".

"Na variedade popular, contudo, é comum a concordância funcionar de outra forma. Há ocorrências como:
Nós pega o peixe. - nós (1ª pessoa, plural); pega (3ª pessoa, singular)
Os menino pega o peixe. - menino (3ª pessoa, ideia de plural - por causa do "os"); pega (3ª pessoa, singular).
Nos dois exemplos, apesar de o verbo estar no singular, quem ouve a frase sabe que há mais de uma pessoa envolvida na ação de pegar o peixe. Mais uma vez, é importante que o falante de português domine as duas variedades e escolha a que julgar adequada à sua situação de fala".

"É comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros. Esse preconceito não é de razão linguística, mas social. Por isso, um falante deve dominar as diversas variantes porque cada uma tem seu lugar na comunicação cotidiana".

"A norma culta existe tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta. Algo semelhante ocorre quando falamos: conversar com uma autoridade exige uma fala formal, enquanto é natural conversarmos com as pessoas de nossa família de maneira espontânea, informal".

terça-feira, 17 de maio de 2011

Relato corajoso: professora denuncia situação da educação no Brasil.

A educação pede socorro. Assistam e prestem atenção à fala desta corajosa professora (Amanda Gurgel), que para justificar a greve de professores do Rio Grande do Norte, faz um relato verdadeiro da realidade da educação nesse país. Como disse um colega: quando veremos os brasileiros se mobilizando? Fazendo o churrascão da Educação?
Mirtes.

domingo, 15 de maio de 2011

Prova de Mérito (professores do Estado de SP) - 2011

108 – São Paulo, 121 (87) Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 11 deo Mérito maio de 2011
____________________________________________________________________________________
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
PROCESSO DE PROMOÇÃO / 2011
EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÃO PARA PROVA
O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos da Lei Complementar nº 1097, de 27 de outubro de 2009, regulamentada pelo Decreto nº 55.217, de 21 de dezembro de 2009, torna pública a abertura de inscrição para prova - Processo de Promoção, dos integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
I - DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DA PROVA E CONCORRER À PROMOÇÃO DA FAIXA I PARA FAIXA II
1. A participação da prova, considerando como data base o dia 31/03/2011, está condicionada ao atendimento dos requisitos a seguir relacionados:
1.1 - encontrar-se em efetivo exercício na data base;
1.2 - ser titular de cargo efetivo ou servidor abrigado pelo §2º do artigo 2º da LC 1.010/2007 em um dos seguintes cargos:
a) Professor Educação Básica I;
b) Professor Educação Básica II;
c) Professor II
d) Diretor de Escola;
e) Supervisor de Ensino;
f) Assistente de Diretor de Escola, ou g) Coordenador Pedagógico
1.3 - ter cumprido o interstício mínimo de 4 (quatro) anos (1460 dias), por período contínuo ou não no exercício do cargo/função;
1.4. - estar classificado numa mesma unidade de ensino ou administrativa há pelo menos 1.168 (um mil, cento e sessenta e oito) dias, nos termos do artigo 6º do Decreto 55.217/2009;
1.5. - computar, observado o artigo 8º do Decreto 55.217/2009, o mínimo, de 2.304 (dois mil, trezentos e quatro) pontos de assiduidade.
2. Poderá participar do processo de Promoção / 2011, o candidato remanescente do processo / 2010, que não obteve classificação suficiente para ser promovido, desde que atendidos também, os requisitos previstos no Artigo 9º do Decreto nº 55.217/2009:
2.1 - § 5º - Assiduidade;
2.2 - § 6º - Permanência.
3. Caso o candidato remanescente decida concorrer novamente à promoção, sua inscrição será obrigatória, sendo facultativa a realização da prova, e assegurada a pontuação anteriormente obtida sem a necessidade de realização de outra prova;
3.1 - Se o candidato remanescente optar pela realização de nova prova, ser-lhe-á assegurada a maior pontuação obtida.
II - DA INSCRIÇÃO
1. A inscrição ocorrerá no período de 17/05/2011 a 27/05/2011, iniciando-se às 9h do dia 17 de maio de 2011 e encerrando-se às 18h do dia 27 de maio de 2011, horário de Brasília.
2. Serão utilizados para inscrição os dados constantes no Sistema de Cadastro Funcional da Secretaria da Educação, que deverão permanecer inalterados durante o período de inscrição.
2.1- A apuração dos requisitos necessários à inscrição, será obtida no Cadastro Funcional e de Freqüência, estando o candidato isento de apresentação de qualquer documento.
3. O candidato deverá inscrever-se através do endereço eletrônico da Secretaria da Educação - www.educacao.sp.gov.br, por meio do “link” GDAE, acessar o item “Promoção”, confirmar os dados constantes da Ficha de Inscrição, on-line, conforme os procedimentos estabelecidos abaixo:
3.1- o candidato digitará o login e senha, e obterá o Formulário Personalizado contendo dados pessoais, devendo preencher os dados relativos à opção pelo campo de atuação/disciplina em que deseja realizar a prova;
3.2- será vedada a inscrição de candidato que não contar com os requisitos mínimos exigidos no presente instrumento, obtidos no Sistema de Cadastro Funcional e de Freqüência da Secretaria da Educação.
4. O candidato poderá se inscrever para participação na prova, conforme segue:
4.1 - para o campo de atuação Classe;
4.1.1- o docente titular de cargo da disciplina Educação fará a prova do campo de atuação Classe.
4.2 - para o campo de atuação Aulas, nas disciplinas de: Língua Portuguesa, Inglês, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, Biologia, Física, Química, História,
Geografia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês.
4.3 - Para o campo de atuação Educação Especial, na respectiva área de deficiência - Auditiva, Física, Mental e Visual.
4.4 - Para o campo de atuação Suporte Pedagógico: Diretor de Escola e Supervisor de Ensino.
4.4.1- O Coordenador Pedagógico e o Assistente Diretor de Escola farão a prova de Diretor de Escola
5. O candidato que acumula cargo, em campo de atuação diverso, desde que atenda todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade, poderá concorrer ao Processo de Promoção, separadamente, em cada situação funcional.
6. O candidato que acumula cargo, no mesmo campo de atuação, no caso de Professor Educação Básica II, desde que atenda todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade, poderá concorrer ao Processo de Promoção conforme segue:
6.1 - titular de 2 (dois) cargos de mesma disciplina, realizará uma única prova.
6.2 - titular de 2 (dois) cargos de disciplina diversa, realizará uma única prova, devendo optar por uma das disciplinas.
7. O candidato que acumula cargo, no mesmo campo de atuação, poderá concorrer ao Processo de Promoção realizando a prova somente na disciplina do cargo que atenda todos os requisitos previstos.
8. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não se responsabiliza por solicitação de inscrição não recebida por motivos de inconsistência de dados, de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
9. O descumprimento das instruções para inscrição implicará a não efetivação da mesma.
10. O candidato que deixar de realizar a prova, não será classificado e, consequentemente, não será promovido.
III- INSCRIÇÃO DO CANDIDATO COM DEFICIÊNCIA
1. Ao candidato com deficiência, que pretenda fazer uso das prerrogativas facultadas na Lei Complementar nº 932/2002 e do disposto no Decreto Federal 3298/99, é assegurado o direito de participar no presente Processo de Promoção no período previsto no item 1 do Inciso II do presente Edital, desde que conste no protocolo de inscrição- via Internet, que o candidato tenha declarado que se encontre nessa condição, especificando o tipo e o grau da deficiência.
1.1- As informações relativas serão obtidas do cadastro Funcional, desde que devidamente atualizado pela unidade de classificação.
2. O atendimento às condições solicitadas ficará sujeito à análise de viabilidade e razoabilidade do pedido.
3. O candidato com deficiência que não realizar a inscrição conforme instruções contidas neste Edital, não poderá impetrar recurso em favor de sua condição.
IV - DA PROVA
1. As provas serão realizadas no mês de julho e as datas, locais e horários serão confirmados em Edital de Convocação.
2. O Processo de Promoção constará de prova que versará sobre os perfis de competências e habilidades requeridos para integrantes do Quadro do Magistério da rede estadual, de acordo com a bibliografia estabelecida na Resolução SE 70, de 26-10-2010 e na Resolução SE 13, de 3-3-2011.
3. A prova será constituída de duas partes, sendo:
3.1- 1ª parte objetiva, composta de 60 (sessenta) questões, avaliadas de 0 (zero) a 10 (dez) pontos;
3.2 - 2ª parte dissertativa, composta de 1 (uma) questão, avaliada de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
4. No caso de Professor de Educação Básica II, a parte objetiva será composta por questões referenciadas ao perfil específico a cada disciplina e à parte geral, comum a todas as áreas, conforme Resolução SE 70/2010 e Resolução SE 13/2011.
4.1 - A parte dissertativa versará sobre a parte geral, comum a todas as áreas.
5. As notas da 1ª parte da prova e da 2ª parte da prova serão somadas, obtendo-se a média aritmética que será considerada como nota do candidato na prova.
5.1- Se necessário, os servidores que atingirem o desempenho mínimo previsto no artigo 5º da LC 1097/2009, 6 pontos para promoção da faixa 1 para a faixa 2, serão classificados conforme artigo 4º da mesma Lei Complementar, de acordo com os seguintes critérios:
5.1.1 - maior pontuação no processo de avaliação;
5.1.2 - maior tempo de permanência numa mesma unidade de ensino ou administrativa;
5.1.3 - maior pontuação na tabela de frequência de que trata o artigo 3º da LC 1097/2009.
5.2 - Serão promovidos, os candidatos classificados dentro do limite de 20% do contingente total de integrantes de cada uma das faixas das classes de docentes, docente em extinção, suporte pedagógico e suporte pedagógico em extinção, existente na data de abertura do processo de promoção.
5.3 - Atendidas as exigências legais, poderá ser beneficiado com a Promoção 1(um) servidor, de cada uma das faixas das classes de docentes, docente em extinção, suporte pedagógico e suporte pedagógico em extinção quando o contingente total de integrantes de cada uma diestas faixas for igual ou inferior a 4(quatro) - § 5º do artigo 4º da LC 1097/09.

Fonte: Diário Oficial.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SP anuncia reajuste de 42,2% a professores estaduais em 4 anos

Folha.com
11/05/2011 - 12:28
CAROLINA LEALDE SÃO PAULO                                                   

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta quarta-feira um aumento de 42,2% no salário base dos professores da rede estadual, dividido em quatro anos. A medida agora tem que ser encaminhada para aprovação na Assembleia Legislativa.
Segundo o governo, o reajuste engloba 374 mil pessoas --incluindo professores na ativa, aposentados e pensionistas. Funcionários da rede também devem ter reajustes salariais.
O primeiro aumento deve ser de 13,8%, no dia 1º de julho deste ano. Com isso, o piso do professor com jornada de 40 horas passa de R$ 1.665 para R$ 1.894. Esse reajuste, no entanto, inclui e incorpora ao salário base uma gratificação de cerca de R$ 90 que já é recebida pelos professores na ativa.
Essa era a última gratificação que ainda não estava incorporada no salário base. Outra, a GAM (Gratificação por Atividade de Magistério), começou a ser incorporada em 2010 e estará totalmente incluída ao salário em 2012. A medida beneficia os aposentados, que recebem de acordo com o piso, sem as gratificações.
Em 2012, a proposta é que o reajuste seja de 10,2% sobre o salário acumulado, e o piso vai a R$ 2.088. Em 2013, são outros 6%, e o salário fica em R$ 2.213. Por fim, o último reajuste será concedido em 2014 --7%--, levando o piso a R$ 2.368.
No caso dos funcionários da rede estadual, o aumento médio será de 33% neste ano, variando de acordo com o cargo.
O custo dos reajustes para o governo será de R$ 824 milhões em 2011, sobe para mais de R$ 2 bilhões nos anos seguintes e chega a R$ 3,7 bilhões em 2014.
O governo anunciou também no mesmo projeto a contratação de 10 mil funcionários para atuarem como agentes escolares --lidando com atividades de pátio, por exemplo. A ideia do governo é liberar os diretores para lidar com as questões pedagógicas.
As medidas foram anunciadas depois de uma série de reuniões com professores da rede estadual, que pediam reajuste mínimo de 36,74% para reposição de perdas salariais.
O governador não comentou se haverá mudanças nos pagamentos de bônus por desempenho e de valorização por mérito (que concede aumento apenas aos professores mais bem avaliados), mas disse que os dois programas continuam.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Professora do Paraná responde à VEJA. Muito bom!

Carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, do Paraná, à revista Veja. Vale a pena ler.

RESPOSTA À REVISTA VEJA

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
 
Eloise Freitas Brustolin
Coordenação Pedagógica
Espaço da Criança

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A revista insiste em não ver

Esse artigo é de 2008, mas mesmo assim é bastante atual.
Nos mostra como a "Veja" sempre tratou os problemas da educação no Brasil.
Boa Leitura!
Mirtes 

Leituras de Veja
Por Gabriel Perissé em 2/12/2008
Observatório da Imprensa

A revista Veja insiste em não ver os professores com bons olhos. Com freqüência, publica matérias e entrevistas com o propósito de criar e enfatizar imagens negativas do professor, especialmente o do ensino público.
Nas páginas amarelas da edição nº 2088, a ex-secretária de política educacional do MEC dos tempos de FHC, Eunice Durham, afirma que os professores recém-saídos dos cursos de pedagogia não conseguem executar tarefas básicas e, pior, não admitem que "o ens desempenhar a função".
Ora, se eles não estão preparados, mas se são eles os profissionais que vêm reforçar os quadros existentes, o que sugere a professora Eunice? Boa parte desses professores formou-se nas faculdades particulares que surgiram nos últimos 20 anos, insufladas pela política contra a qual, diga-se de passagem, ela mesma se indispôs. Palavras dela, em 2001: "O aumento desenfreado de instituições particulares, guiadas pelo mercado e com fins lucrativos, ameaça a credibilidade do ensino no país" (Veja, nº 1713).
Muitas faculdades de pedagogia que a professora Eunice propõe serem "repensadas do zero" sobreviveram incólumes apesar das avaliações negativas do MEC ao longo das duas décadas. E são exatamente as que atraem estudantes menos escolarizados. Esses estudantes, em geral, não conseguem ingressar nas, em menor número, faculdades públicas, e não podem pagar as mensalidades cobradas por instituições privadas de medicina, engenharia, odontologia, economia, se é que desejariam freqüentá-las... São pessoas que não almejam as "melhores" vagas do mercado de trabalho, mas a função (mal remunerada) da docência. E não esqueçamos o idealismo, um tanto ingênuo, mas genuíno, na composição do perfil desse futuro professor.

Desafios de aprender

Se todos os professores tivessem salários melhores e melhores condições de trabalho, além do idealismo haveria aí um atrativo concreto. Novos candidatos, mais bem preparados, se sentiriam interessados pela carreira docente. Que estranha cegueira levará uma antropóloga com tantos anos de pesquisa e reflexão a pensar que aumentos de salário e outras históricas reivindicações dos sindicatos são apenas obsessões de corporativistas, e não questão de justiça, necessidade real para valorizar a arte de ensinar, e mesmo uma forma de exigir, em contrapartida, mais compromisso dos professores? Estará o curso de antropologia social da USP precisando também ser repensado do zero?
Que contraste (e que alívio!) ler o artigo "Como interpretar o vandalismo nas escolas?", da pedagoga Dagmar Zibas, publicado na Folha de S.Paulo (26/11/2008) e reproduzido pelo site Todos pela Educação. A autora do texto reconhece com serenidade que as reivindicações dos professores fazem parte da solução:

"Entre nós, as soluções para o fracasso do sistema público são conhecidas e se traduzem em antigas reivindicações dos educadores: adequada formação inicial e continuada dos docentes, valorização do magistério, com melhores salários e correspondente responsabilização pelo trabalho realizado, dedicação de tempo integral dos professores a um só estabelecimento, maior permanência diária dos alunos na Escola, recursos didáticos ricos e variados (laboratórios, internet, biblioteca, equipamentos esportivos, dispositivos multimídia)."

E que outro contraste (mas agora decepcionante), ao ler, de novo na Veja (nº 2089), o jovem economista Gustavo Ioschpe, já devidamente formato pela pedagogia vejiana (ver "O professorado e a `baboseira ideológica´"). Pois volta ele a retratar os professores da pior maneira possível: não estão preocupados com o aprendizado dos alunos, dão "aulas chatas", dedicam-se mais à pregação ideológica do que ao ensino, recusam-se a fazer auto-análise...
Não caiamos no erro oposto, generalizando em sentido contrário, como se os professores fossem anjos perfeitos. É sinal de honestidade intelectual admitir que há professores relapsos e irresponsáveis. Mas são a minoria, felizmente.
Nesta matéria – "Violência escolar: quem é a vítima?" –, também afirma Ioschpe que a mídia exagera, que as escolas não estão em situação tão difícil assim com relação à violência, e que "a maior vítima de agressão no nosso sistema escolar é o aluno". Uma agressão "intelectual". O articulista refere-se, logicamente, aos professores. Estes são os grandes agressores, em sua visão.
E tenta justificar o que diz, mencionando um "estudo recente da Unesco chamado `Repensando a escola´". É desse alentado estudo que vai pinçar alguns dados em busca de credibilidade e "apoio científico". Trata-se de um livro de 331 páginas, cujo título completo é "Repensando a escola: um estudo sobre os desafios de aprender, ler e escrever" e cuja coordenação coube a Vera Esther Ireland (da UFPB), orientada metodologicamente por Bernard Charlot. Logo no início, há um esclarecimento importante: o estudo não está vinculado apenas à Unesco. Sendo mais precisos, a publicação é uma parceria da Unesco no Brasil e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP-MEC).

Problema complexo

Vale a pena ler esse estudo. Acabaremos por descobrir passagens que Gustavo Ioschpe preferiu omitir (até porque dispunha de apenas duas páginas), para não atrapalhar sua argumentação. Diz Ioschpe que os professores querem culpar as famílias pelo mau desempenho dos alunos. O estudo, porém, oferece algumas considerações muito pertinentes a respeito:

Nas entrevistas, professores costumam queixar-se de que ou as famílias não cooperam com as atividades escolares de seus filhos, ou não têm condições de ajudá-los apropriadamente. Não é difícil entender que aí está uma fonte profunda de dificuldades: proporções majoritárias das gerações brasileiras anteriores receberam pouca ou nenhuma escolaridade, e de qualidade precária. Nos grupos focais com os progenitores, isto transparece de modo muito evidente. Têm dificuldade de ajudar; com freqüência nem de tempo dispõem, quando voltam, cansados, do trabalho. Tampouco os domicílios oferecem condições de tranqüilidade para tanto: muita gente convivendo, ruídos, TV ligada em alto volume, outras crianças brincando ruidosamente pela casa. E as escolas não têm espaço ou meios para proporcionar algo que possa suprir essa falta de suporte domiciliar e familiar — ou não há escolas de tempo integral, ou as poucas existentes no local se mostram insuficientes ou pouco eficientes." (pág. 220)

Ou seja, o próprio estudo mencionado pelo articulista traz informações que corroboram a complexidade do problema. E a revista Veja, vamos e venhamos, não tem condições de abordar esta complexidade com a necessária competência.

Fonte: http://www.observatóriodaimprensa.com.br/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estudo: professor é peça chave na qualidade do aprendizado

29 de abril de 2011 10h15

Terra Educação

 

Um levantamento do Instituto Ayrton Senna e do Movimento Todos Pela Educação aponta que um aluno cujo professor está entre os 20% melhores da rede de ensino pode aprender em 1 ano 68% mais do que aqueles que estudam com um docente que faça parte dos 20% piores. A pesquisa analisa, a partir de 165 estudos nacionais e internacionais, qual é o impacto das políticas educacionais no aprendizado dos alunos. O material foi reunido em um site que servirá de base de consulta para pais, professores e gestores escolares.
O tamanho da turma também influencia na qualidade do que o estudante aprende: em média, uma redução de 30% no número de alunos leva a um aumento de 44% no aprendizado. O levantamento, organizado pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros, traz informações sobre os efeitos dos recursos da escola, do planejamento pedagógico, da gestão e da condição da família no sucesso escolar do aluno. Uma das conclusões é que diversos fatores podem influenciar esse processo, mas a qualidade do professor é um dos mais determinantes.
As pesquisas reunidas por Paes de Barro indicam, por exemplo, que a maioria das características comumente observadas como medida de qualidade para um bom professor - nível de escolaridade, formação profissional e experiência - tem menos relação com o desempenho dos alunos do que o esperado. Critérios utilizados para seleção de profissionais e definição de salários, como titulação e tempo de carreira, não são necessariamente sinônimos de qualidade. "O sucesso do professor pode depender mais de características não observadas nas pesquisas, como liderança, motivação e persistência", aponta o estudo.
Sobre a formação docente, os estudos apontam que o aprendizado dos alunos diferencia-se de acordo com a qualidade da instituição na qual o professor se formou. Esse fator tem mais impacto do que o fato de o professor ter ou não pós-graduação. "O aprendizado do aluno pode ser maior porque a universidade selecionou os candidatos mais talentosos e motivados para a profissão ou porque o curso foi capaz de conferir aos futuros professores as habilidades necessárias para o bom desempenho em sala de aula", diz o texto.
A remuneração do profissional também tem peso nessa equação. Redes de ensino em que os salários são mais altos atraem para as salas de aula os melhores candidatos interessados em exercer aquela ocupação. Mas, segundo os estudos analisados, aumentos salariais ao longo da carreira que não estejam vinculados ao desempenho do professor têm pouco impacto no aprendizado. "A existência de algum componente variável na remuneração dos professores, como bônus atrelado ao desempenho, pode aumentar o nível de esforço e dedicação deles. Em ambos os casos, o resultado é uma melhora no desempenho dos alunos em exames de proficiência".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao