quarta-feira, 29 de junho de 2011

Será que tudo é Bullying?

Em educação, de tempos em tempos, aparece uma palavra da “moda”. Atualmente a palavra é “bullying”. Tudo é bullying, os alunos falam em bullying, pais e  professores falam em bullying. É obvio que é um problema sério e que precisa ser combatido com práticas educativas eficazes, mas o problema de tudo que vira moda é cair na superficialidade. O texto abaixo é esclarecedor nesse sentido, mostrando que nem todos os conflitos entre crianças e adolescentes podem ser caracterizados como bullying, como vem ocorrendo em muitas situações vivenciadas nas escolas.
Boa leitura!  
Mirtes

O carimbo do Bullying

Vanessa Fagionatto Vicentin
Carta Capital

A mãe de Letícia está preocupada com a filha. Várias vezes ela foi chamada para buscá-la na escola, porque a garota apresentava queixas de dor de cabeça. Além disso, as notas da menina, que sempre foram boas, decaíram. Percebeu também que a filha já não se interessa em participar das festas de aniversário dos colegas da escola.
Questionada pela mãe, Letícia não relata o que está acontecendo. No entanto, Letícia está sendo alvo de bullying. Com sobrepeso, ela é ironizada por dois garotos de sua classe – a chamam de “baleia”. Letícia teve crises de choro na escola, após vários episódios de sátiras.
O termo bullying tem sido citado por pais, professores, profissionais de comunicação e até mesmo entre as crianças. Mas, afinal, o que é bullying? Segundo a precursora do tema no País, a professora Cléo Fante, o bullying é um fenômeno tão antigo quanto o surgimento da escola. Desde que existe agrupamento de crianças, existe bullying. O termo inglês é traduzido como maltrato entre pares e designa a prática de atos agressivos de um ou mais autores contra uma pessoa que será um alvo.
Atualmente, em razão de inúmeros casos de violência na escola apresentarem sinais de bullying, existe uma grande e talvez excessiva preocupação em relação ao tema. Por exemplo, a tragédia de Realengo traz indícios de que o agressor tenha sido alvo de bullying. O fenômeno bullying pode ter favorecido a sua reação vingativa em relação à escola? Sim, pode ter favorecido, mas não determinado. O que determinou a ação do autor foi a sua personalidade desequilibrada.
Sem compreender essa situação, muitos pais e educadores entram em desespero e acreditam que tudo é bullying, confundindo o mesmo com as situações de conflitos interpessoais, fundamentais para o desenvolvimento psicológico da criança e do adolescente. Dia desses, uma professora relata que um garoto de 7 anos chamava uma colega de classe de “gorda” e a mãe da criança, que chegava para buscá-la e ouvia o comentário, disse: “Olha! Isto é bullying! É crime”. A preocupação da professora com o imprevisto foi com o fato de que a garota havia provocado o colega anteriormente e a agressão foi isolada, o que não se configura bullying.

Conflitos necessários

É importante salientar que a maioria das ações agressivas na escola tem relação com os conflitos, e não com o bullying. Conflitos interpessoais são situações naturais de desacordo entre as pessoas e necessários ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. É por meio dos conflitos que eles têm a chance de aprender a se colocar no lugar do outro e a falar o que pensam e sentem de forma respeitosa. Na visão construtivista, as crianças não nascem sabendo dialogar e trocar pontos de vista de forma harmônica. É natural que agridam ou permitam ser agredidas até que cheguem à conclusão de que existem formas mais evoluídas de resolver desentendimentos interpessoais. Portanto, os alunos batem, xingam, ironizam, acusam injustamente como forma de resolver muitos conflitos. Contudo, o outro envolvido no desacordo bate, xinga, ironiza, acusa injustamente como forma- de defesa. Em outros termos, envolve uma relação de igualdade. Diferentemente do bullying que envolve uma criança que se sente com pouco poder e fica sendo alvo de outra que se sente com muito poder, envolve uma relação de desigualdade.
Apesar da maior frequência dos conflitos interpessoais na escola, quando comparados ao bullying, os danos para o segundo podem causar marcas quase irreversíveis na personalidade dos envolvidos. Por esse fato, e por ser um fenômeno silencioso diante das figuras de autoridade, a comunidade escolar deve se mobilizar, já que o bullying não é brincadeira.
As consequências são inúmeras para os personagens. Para o alvo de bullying os problemas físicos decorrentes do estresse, o isolamento, tristeza, ansiedade e dificuldades escolares são algumas das implicações imediatas. Futuramente, o alvo de bullying que não recebeu tratamento pode ser constantemente envolvido em situações cíclicas de maltrato. Tende a ser alvo de abuso no trabalho, nos relacionamentos amorosos e nas amizades-. -Depressão, suicídio e vingança são algumas alternativas para o alvo de bullying. Para o autor de bullying, a hostilidade e as atitudes desafiadoras em relação às figuras de autoridade são bastante comuns. As atitudes de humilhação tendem a ser cíclicas em outras relações como a família e o trabalho.
Ainda que as conquências sejam preocupantes, alguns podem dizer que, em uma classe, uma criança é alvo de bullying ou às vezes nenhuma. Para que tamanho alarde? Nem todas as crianças que foram agredidas sairão metralhando criancinhas na fase adulta. Muitos vão superar, tormando-se pais de família e trabalhadores responsáveis. Será que a preocupação é excessiva e estamos transformando as exceções em regras?

O Papel dos alunos e da escola

Nossa maior preocupação: a formação dos alunos. Autor, alvo e plateia de bullying mostram uma evidência que pode não estar muito explícita para as pessoas: sérios problemas na construção de valores como justiça e respeito mútuo. O autor tem dificuldade de respeitar o próximo. O alvo, de colocar o seu valor ao outro. E a plateia… a maioria dos alunos que riem ou apenas assistem à humilhação e nada fazem diante do maltrato apresenta dificuldade de se indignar com o desrespeito. Em outros termos, em uma situação que envolve um autor e um alvo, nós temos evidências de dezenas de alunos com problemas na formação moral.
O que os educadores fazem quando sabem de um caso de bullying? Suspendem e advertem o autor e poupam o alvo. Nem se dão conta de que existe uma plateia. É preciso entender que o autor de bullying é alguém que também precisa de ajuda. Ele não é um criminoso. Os educadores precisam limitar a sua ação com respeito. Só assim ele entenderá a necessidade desse princípio. Existem ações diretas que podemos realizar quando surge o problema e ações indiretas. Entrevistas individuais com o autor e alvo para realizar acordos entre as partes, encorajar o autor a reparar a sua ação e as sanções por reciprocidade caso o autor rescinda a agressão são algumas estratégias diretas utilizadas quando o problema já ocorreu. Trabalho com assembleias escolares, discussão de conflitos hipotéticos e de dilemas morais e trabalho com sentimentos são procedimentos indiretos que a escola precisa adotar sistematicamente para favorecer a formação moral dos alunos.
Esses últimos procedimentos não devem ser usados apenas para prevenir o bullying. Devem constar para que os alunos possam construir recursos cognitivos e afetivos mais evoluídos, visando resolver os conflitos que todos enfrentarão. A escola muitas vezes fica preocupada apenas com o bullying. A preocupação deve ser maior: como formar pessoas que respeitam e se fazem respeitar, seja em situações de bullying, de conflitos ou de indisciplina e incivilidades. A preocupação, portanto, é necessária, mas não restrita ao bullying, e sim à formação moral dos alunos.

Vanessa Fagionatto Vicentin é doutora em Psicologia escolar e desenvolvimento humano e professora de pós-graduação da Unifran

Fonte:  http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-carimbo-do-bullying

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mudanças no Ensino Médio

O novo Ensino Médio

Carta Capital - Carta na Escola

Foi pensando nas grandes mudanças tecnológicas e na velocidade com que a informação se propaga nos dias de hoje é que o Conselho Nacional de Educação (Conae) promoveu debates que culminam agora nas mudanças das diretrizes nacionais para o Ensino Médio brasileiro. Dois pontos se destacam entre as mudanças. Primeiro, o incentivo à pesquisa por parte dos estudantes, que passam a precisar mais dos professores para ajudá-los a procurar o conhecimento em vez de simplesmente ouvir o conteúdo deles. Segundo, a maior autonomia das escolas ao formatar a grade curricular, tanto na forma do conteúdo quanto no tempo de formação do Ensino Médio – por exemplo, os estudantes noturnos podem se formar em quatro anos em vez de três.
Para entender às novas sugestões, Carta na Escola entrevistou José Fernandes de Lima, relator da proposta das novas diretrizes e membro do Conae desde 2008. Alagoano de Maceió, José Fernandes teve a trajetória na área de Exatas, formando-se em Fisica na UFPE e, posteriormente, concluindo seu mestrado e doutorado nesta área na USP. Foi chefe do departamento de Física da Universidade Federal do Sergipe (UFSE), diretor de programas da Coordenação de Aperfeiçoa-mento Pessoal de Nível Superior (Capes) e secretário de Educação de Sergipe entre 2007 e 2010 na primeira gestão do governador Marcelo Déda (PT).
Nesta entrevista, José Fernandes de Lima ressalta que o foco do projeto é criar uma identidade para o Ensino Médio e corrige a interpretação, veiculada por parte da imprensa, de que teremos uma divisão por áreas, como ocorria antigamente. “A escola precisa contemplar as quatro dimensões do ensino: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura. Os mais antigos lembram-se de quando tínhamos o colegial dividido (entre Clássico e Científico), e isso gerou uma confusão de que teríamos um Ensino Médio temático com essas áreas. Não haverá divisão. Pelo contrário, o Ensino Médio tem de contemplar todas elas”, diz.

Carta na Escola: O Ensino Médio é, atualmente, a etapa da educação brasileira com piores índices de qualidade. Qual é exatamente o problema com ele?
José Fernandes de Lima: Não concordo exatamente com essa afirmação. Pode até haver problemas nos índices atuais, mas, se compararmos com o passado, veremos que o Ensino Médio evoluiu bastante. O Brasil, historicamente, trabalhou com uma educação excludente. Até o começo da década de 1990, tínhamos menos de 4 milhões de alunos nessa etapa da educação. Agora já temos mais de 8 milhões, e ainda temos números difíceis, com 15% da população de 15 a 17 anos que não está conseguindo entrar nas escolas desse nível. Só 50% dos matriculados estão na idade correta. Isso não significa que esse quadro é pior do que era antes, porque, antigamente, nem tínhamos as pessoas na escola. Diz-se que o Ensino Médio não é bom porque a sociedade se dá conta disso. Avançamos muito nos últimos 20 anos no que tange a inclusão, e isso torna mais claro o ponto de vista do sucesso ou falta dele entre os alunos. Então, houve evolução.

CE: E quais são os focos das novas diretrizes para o Ensino Médio?
JFL: Pensamos que o currículo deva contemplar quatro dimensões: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura. Na medida em que esses pilares forem realmente debatidos nas escolas, teremos um Ensino Médio mais próximo dos estudantes e diminuiremos a evasão, aumentaremos o entusiasmo e a qualidade. Algumas pessoas confundiram que as quatro dimensões seriam uma volta ao colegial antigo (dividido entre Clássico e Científico). Mas não é nada disso, é um Ensino Médio só.

CE: Então não teremos essa divisão entre quatro tipos de Ensino Médio? Houve quem interpretasse assim, inclusive na imprensa…
JFL: É verdade, mas não estamos propondo que o aluno tenha quatro alternâncias de escolha. É o contrário: o Ensino Médio tem de contemplar todas as quatro dimensões. Só assim ele vai atender aos interesses das pessoas. Antigamente, o Brasil já tinha essa divisão no colegial, mas viu-se depois que não dava certo. Quem entendeu desse jeito é porque estava lembrando de como era. Não queremos nem mesmo a divisão entre o ensino técnico e de vestibular. Mas a parte de formação para profissionais no ensino técnico terá diretrizes próprias.

CE: Qual é o objetivo do Conselho Nacional de Educação ao propor autonomia escolar para montar projetos pedagógicos?
JFL: O objetivo é bem mais amplo do que simplesmente discutir a questão de ampliação e flexibilização da grade curricular. O que movimentou o CNE para atualizar as diretrizes nacionais curriculares do Ensino Médio é o fato de vivermos num mundo de grandes transformações tecnológicas e de grande quantidade de conhecimento gerado através das comunicações e tecnologias de informação. Isso leva a escola a se repensar. Significa que ela está deixando de ser a única fonte geradora de conhecimento e, como tal, tem de se estruturar para atender os jovens. E se isso é verdade para a educação de um modo geral, é muito mais verdade para o Ensino Médio, porque é a fase em que as pessoas estão tomando decisões para o futuro. Então, a escola tem de atender ao projeto de vida do estudante. Praticamente, todos os países hoje estão repensando a estratégia educacional baseando-se nisso, embora aqui estejamos traçando um caminho próprio.

CE: Já que falamos em ensino técnico, o MEC apresentou agora o Pronatec, em que pretende aumentar consideravelmente o número de formandos no Ensino Médio técnico em médio prazo. Onde entra o ensino técnico nessa nova proposta?
JFL: Essas diretrizes vão tratar especificamente dessa área, e não estou por dentro. Vou aguardar as reuniões do Conselho sobre o tema. Aí, sim, entenderemos todo o conjunto.

CE: E o que esse novo Ensino Médio deve corresponder?
JFL: Primeiro, ela tem de ser universal. Segundo, existe a forte concepção de que a boa escola é a que se volta para a formação do cidadão e que prepara o estudante para o mundo do trabalho – e, com isso, estamos automaticamente dizendo também que não deve mais prevalecer a divisão da escola entre a preparação para o vestibular e para o trabalho. Ele tem de ter essas características mistas, uma nova identidade. E para a escola ter identidade, ela precisa ter flexibilidade para atender a demandas regionais. Ao mesmo tempo em que precisa se preparar para o uso da tecnologia, precisamos que ela não abra não dos valores, do comportamento ético, da sustentabilidade e da promoção dos direitos humanos.

CE: Já existe dificuldade de fiscalização da qualidade das escolas no País. Não seria mais difícil fiscalizá-las a partir do momento em que elas tenham mais liberdade de mexer no currículo?
JFL: Isso é bem importante. Democraticamente, essas diretrizes devem nortear as especificidades das escolas para que atendam as características de sua região. Só que temos as avaliações nacionais, investimentos nacionais em material didático e os investimentos em professores. Então, uma vez definida a identidade da escola, teremos um sistema de avaliação que interpretará se a estratégia de cada escola está dentro dos limites exigidos. Veja, existem as áreas do conhecimento exigidos por lei: Linguagem, Ciências da Natureza, Matemática etc. A liberdade das escolas está no comportamento em sala de aula, mas tudo isso deve seguir dentro dela.

CE: E como será o tratamento com a escola que não consegue se desenvolver?
JFL: Entendemos que a fiscalização da escola não deva ser usada para premiar ou para punir, mas apenas para acompanhar suas estratégias, e que, quando necessário, façamos a correção de rumo. Se não vai bem, façamos novos investimentos, chamamos o sistema para a discussão- e para tratar novos planos para ela.

CE: A mudança nas diretrizes também dá importância ao incentivo à pesquisa, confere?
JFL: A pesquisa deve ser um princípio pedagógico, o que mudaria a forma rígida de se trabalhar em sala de aula. As pessoas associam o termo “pesquisa” à existência de grandes laboratórios. O que temos de incentivar é o comportamento de pesquisa em sala de aula. Em vez de dar o assunto pronto aos alunos, queremos que o professor promova a procura desse conhecimento por parte do aluno, que ele pesquise e descubra,- que trabalhe em grupo, que aprenda a aprender.

CE: No projeto que o senhor apresenta, quais as especificidades para o Ensino Médio noturno?
JFL: Neste ponto é importante providenciar formas de organização que permitam que os alunos desse período, que normalmente trabalham o dia todo, tenham todo acesso ao ensino e o concluam. Então há flexibilização de carga horária, mas isso também funciona para o período diurno. Quem estuda de manhã pode usar a alternativa de ampliação de carga horária à tarde. Já os estudantes noturnos podem se formar em quatro anos em vez de três, por exemplo, ou então em três anos e meio. Também incentivamos o ensino a distância – se houver a disponibilização do conteúdo por meio da internet, por exemplo, então que isso seja mais uma opção de aprendizagem.

CE: E em que pé está a aprovação das mudanças? Quando entrariam em vigor?
JFL: O documento já foi aprovado na Câmara de Educação Básica do Conae. Passou agora por uma revisão técnica e foi encaminhado para o MEC, que deverá homologar. Na sequência deverá publicar essa diretriz no Diário Oficial, chegando ao conhecimento de conselhos estaduais e municipais e de escolas. Esse documento é fruto de um grande debate que começou em 2010 e que foi discutido com representantes de professores, de estudantes, secretários de estado, especialistas e do MEC. Conta com apoio considerável.


Fonte: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-novo-ensino-medio

Isenção da taxa de inscrição para Vestibular da Fuvest

Vestibular da USP custa R$ 120, mas pessoas que estudaram em escola pública e têm baixa renda podem ter desconto parcial ou total
A partir desta segunda-feira, a Fuvest, responsável pelo vestibular da Universidade de São Paulo recebe pedidos de isenção ou desconto na taxa de inscrição para o vestibular, que é de R$ 120. O limite de beneficiados é de 65 mil pessoas.
As inscrições no programa devem ser feitas no site da fuvest. Para obter isenção, o candidato deverá ter renda individual de até R$ 708 ou pertencer a família cuja renda máxima seja igual ou inferior a este valor por pessoa.
No caso da redução para 50% do valor da inscrição, o vestibulando deve ter renda entre R$ 708,01 e R$ 1.362 por familiar de um mesmo domicílio. Também serão beneficiados com a redução de taxa os candidatos com renda individual de, no máximo, R$ 1.092 e que atendam os requisitos da lei estadual 12.782, que trata de descontos em concursos públicos em São Paulo.
As cópias de documentos que comprovem a situação declarada pelo candidato, mais a ficha emitida ao término da inscrição pela internet, deverão ser encaminhadas para a Fuvest via correio registrado. O endereço é Rua Alvarenga 1945/1951, Butantã, CEP 05509-004, São Paulo (SP). Serão aceitos envelopes postados até 10 de agosto.
Os pedidos de isenção ou redução de taxa devem ser feitos até o dia 05 de agosto. Eles são válidos tanto para as vagas da Universidade de São Paulo (USP) quanto para as do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
A lista dos candidatos beneficiados será divulgada no dia 22 de agosto.
As inscrições para o Vestibular Fuvest 2012 abrem no dia 26 seguinte e prosseguem até 09 de setembro. A primeira fase será realizada no dia 27 de novembro, e a segunda nos dias 08, 09 e 10 de janeiro de 2012.
 IG São Paulo 13/06/2011
Fonte: IG Educação

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Onde as minorias não têm vez

Leitura obrigatória para todos aqueles que sonham e lutam por um mundo sem preconceitos, injustiças e qualquer forma de exclusão.
Boa leitura!
Mirtes.

Onde as minorias não têm vez
Dulce Critelli - Artigo produzido para a edição 56 de Carta na Escola

De tempos em tempos a mídia noticia uma série de atos decorrentes de preconceito. Melhor, de violência provocada pelo preconceito. Há alguns anos foram os crimes contra indígenas e indigentes moradores de rua, incendiados por jovens bem-nascidos. Depois, estupro de moças e mulheres da classe C também por jovens pertencentes a classes sociais abastadas. Há cerca de um ano e meio, foi o caso de Geisy Arruda, a aluna da Uniban agredida em razão da forma de se vestir. Mais recentemente, soubemos dos jovens que, num rodeio, pulavam sobre moças gordas como se essas fossem gado.
Publicados pelo jornal O Estado de S. Paulo, há relatos sobre discriminação raivosa contra alunos que ingressaram na universidade, ou, por meio de bolsas destinadas a estudantes de baixa renda, ou ainda, pelo programa de cotas raciais, o ProUni. Esses estudantes são alvos de exclusão, desprezo, ofensas pessoais e agressões verbais dirigidas à sua cor, aparência, roupas, à expressão de suas ideias, seu tipo de cabelo e, inclusive, são acusados de trazerem para a instituição um rebaixamento da qualidade de ensino.
Os casos mais recorrentes e divulgados atualmente são os ataques a homossexuais. As tevês e os jornais mostraram, diversas vezes, rapazes agredindo com uma lâmpada fluorescente um jovem, na Avenida Paulista, pelo simples fato de ele ser gay. A ONG Safernet tem dados que acusam um aumento de denúncias homofóbicas na internet, na proporção de 88% de 2009 para 2010, enquanto as denúncias de racismo, no mesmo período, caíram 57% e as de neonazismo 65%.
O Estadão informa que entre os sites de relacionamento nas redes sociais há aqueles criados especialmente com conteúdo homofóbico, nos quais não apenas se expressa o preconceito, mas se discute- onde e como matar homossexuais.
O Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia da Prefeitura de São Paulo elaborou um mapa de lugares de agressões, indicando que 50% dessas ocorrem no centro expandido de São Paulo, que inclui a região da Paulista. Informa, também, e isso é preocupante, que boa parte dos agressores conhece sua vítima: 16% são da própria família e 38% são conhecidos, vizinhos, colegas de trabalho.
Construções sociais

Politicamente incorretos e indesejados, preconceitos são inevitáveis. Eles derivam do fato de que os seres humanos existem construindo interpretações sobre as mais variadas situações e pessoas e, para tanto, se apoiam em seus costumes e crenças. Daí, o que contraria e se diferencia de tais crenças, num primeiro impulso é contestado e recusado.
Essas interpretações, no entanto, não são propriamente preconceitos.
Para se transformarem em um preconceito, as interpretações carecem de ser aceitas por uma comunidade e permanecer em seu seio por um tempo suficiente para ser imediata e irrefletidamente reconhecidas como verdades incontestáveis. O preconceito é uma interpretação coletiva e duradoura.
A força de um preconceito reside justamente no fato de ser mantido, em conjunto, por uma comunidade. Um preconceito depende de que várias pessoas acreditem nele a ponto de serem mobilizadas por ele. Desse modo, costumam se instaurar como índices da cultura de uma comunidade política (meu bisavô, português, não queria o casamento de sua filha com meu avô por ele ser italiano, a ponto de trancá-la em casa para impedir o namoro. Fracassadas todas as investidas, não compareceu ao casamento deles e sumiu por uma semana).
O que mais assusta e inquieta no preconceito é que ele mobiliza vigorosamente as pessoas promovendo, invariavelmente, alguma forma de agressão. Quando movidas pelo preconceito, as pessoas e as comunidades são, normalmente, raivosas e intolerantes. A intolerância religiosa é um exemplo bem conhecido dos nossos tempos, assim como a intolerância ideológica e a racial. E bem conhecidos são as destruições, o terror e a cadeia ofensiva que desencadeiam.
Extermínio natural

O que tem provocado perplexidade, hoje, é que os ataques preconceituosos têm sido acompanhados por uma espécie de desfaçatez. Os agressores agem como se a violência praticada fosse uma reação natural e justificada intrinsecamente à sua crença.
Penso que o cinismo da violência preconceituosa é herança dos movimentos e governos totalitários que eclodiram no século XX. O nazismo na Alemanha, o stalinismo na Rússia, o comunismo na China viam o extermínio como o mais natural recurso – fosse dos inimigos do regime, fosse dos indivíduos e/ou “raças impuras”, fosse das “classes agonizantes”.
Entendiam que nas leis ou da Natureza, ou nas leis da História, estavam inscritos, para um futuro distante, uma raça humana perfeita (a ariana), tanto quanto uma sociedade sem classes. Também o conhecimento dessas leis mostrava que nesse destino último, as pessoas doentes física e psiquicamente, as raças impuras como a dos judeus – no caso do nazismo –, e as classes abastadas, imperialistas – no caso do comunismo –, desapareceriam.
Indivíduos, raças e classes que não existiriam no futuro, comprovavam que elas já não deveriam ter existido no passado, nem seriam aceitas no presente. A previsão da sua futura extinção não só justificava, mas exigia que medidas que visassem sua eliminação fossem tomadas. Portanto, o extermínio nem sequer era visto como um mal necessário, porque ditado pelas leis ou da Natureza, ou da História, transcendentes à vontade dos homens, era apenas o que era para ser. O fim justifica e exige os meios: o terror.
Tudo o que sempre esteve inscrito no coração do homem como o mal radical, isto é, agir contra seu irmão (lembre-se de Caim e Abel), por meio dos movimentos e governos totalitários desaparece. Com o extermínio admitido como gesto natural e corriqueiro, o mal deixa de ser entendido como mal. Portanto, a consciência moral submerge. A isso Hannah Arendt, pensadora contemporânea, chama de “banalização do mal”.
Os totalitarismos nos legaram a destituição do mal e da consciência moral. A intolerância ativa é sua manifestação. Assim como desfaçatez, que tanto chama a atenção na violência cometida em nome do preconceito, na cânula da lâmpada fluorescente estilhaçando contra o jovem homossexual na Avenida Paulista.
Dulce Critelli é doutora em Psicologia da Educação, professora do Departamento de Filosofia da PUC-SP e Terapeuta Existencial.



Câmara aprova fim de cobrança de inscrição em vestibular para aluno de escola pública

Por: Priscilla Mazenotti  - Publicado em 02/06/2011, 17:01
Brasília - Alunos que tenham cursado ensino médio em escola pública ou recebido bolsa integral em escola particular poderão ficar isentos da taxa de inscrição no vestibular de universidades federais. É o que prevê projeto aprovado nesta quinta-feira (2) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Para ter direito à isenção, o candidato deve ter renda familiar per capita igual a um salário mínimo e meio ou menor do que esse valor.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo, ou seja, só segue para o plenário se houver recurso. Caso contrário, vai direto para apreciação do Senado.
Fonte: Agência Brasil

24 universidades federais adotam o Enem como processo seletivo (vestibular)

Em suas duas últimas edições, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi marcado por confusões. Em 2009 houve o roubo dos cadernos de prova, enquanto que em 2010 houve erro de impressão no caderno de provas e no cartão-resposta, além do vazamento do tema da redação.
Apesar dos problemas, segue crescendo a adesão das universidades federais em relação ao Enem. Até momento, 24 das 59 universidades federais já confirmaram que irão utilizar apenas o exame do Ministério da Educação (MEC) para preencher as vagas dos cursos de graduação para ingresso em 2012.
Entre as 24 universidades, pelo menos 18 pretendem utilizar o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), e cinco optaram por receber as notas do Enem através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para depois elaborarem a lista de aprovados.
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu/PR, já definiu que utilizará somente o Enem, mas ainda não confirmou a adesão ao SiSU.
Outras sete universidades irão destinar uma porcentagem de suas vagas pelo SiSU, aumentando para 25 o número de universidades federais que já confirmaram presença no sistema do MEC. O Enem representa ainda a primeira fase de vestibular de seis instituições.
Nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Maria (UFSM), o Enem é usado no cálculo da pontuação do vestibular. Já nas federais de Brasília (UnB) e Sergipe (UFS), o Enem vale apenas para as vagas remanescentes.
Até o momento, 15 universidades federais ainda não definiram a forma de uso do Enem em seus vestibulares, apesar de recomendarem a inscrição. Este panorama deve mudar até o final de agosto.

Por Adriano Lesme

Relação de vagas para concurso de PEB II de São Paulo

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria do Estado da Educação, nos termos do item 10 do inciso XIII das Instruções Especiais SE 1/2009 – DOE 25/12/2009, disciplinadoras do concurso em questão, torna pública a RELAÇÃO DE VAGAS nas disciplinas: Arte, Biologia, Ciências físicas e Biológicas, educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e Educação Especial – Deficiências auditiva, Física, Mental e Visual, remanescentes do concurso de Remoção de Docentes/2011 - § 2º do artigo 24 da LC 444/85 – Estatuto do Magistério. Conforme disposto no item 13 do inciso XIII das supracitadas Instruções Especiais, a relação de vagas poderá sofrer alterações em caso de atendimento a decisões judiciais, aproveitamento de adidos e reorganização/extinção/fusão/desativação de unidades escolares. O edital de convocação para realização de sessão de escolha de vaga, contendo dia, hora e local foi publicado no Diário Oficial do Estado de 28/05/2011.


Para acessar a relação de vagas e jornadas disponíveis clique aqui.

Nova Convocação concurso de PEB II - São Paulo - complementação da convocação de 28/05/2011

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA SESSÃO DE ESCOLHA DE VAGAS

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Inciso XIII, item 15 das Instruções Especiais SE 01/2009, disciplinadoras do concurso em questão, em complemento ao Edital publicado no DOE de 28/05/2011, CONVOCA, em continuidade, os candidatos aprovados e classificados até o momento no concurso em epígrafe, para as sessões de escolha de vagas, a serem realizadas em dias, hora e locais, adiante mencionados e baixa instruções aos candidatos.
A escolha de vaga faz parte do processo seletivo e somente os que assim procederem continuarão no certame e já ficam convocados para a 3ª etapa do concurso - Curso de Formação, nos termos do Regulamento específico.

I. INSTRUÇÕES GERAIS

1. A chamada para escolha de vagas obedecerá, rigorosamente, a ordem de classificação Final, Lista Geral, por disciplina, em nível de Regional - 1ª Região - COGSP e 2ª Região - CEI, publicada no DOE de 26/06/2010 - Suplemento.
2. O candidato convocado deverá comparecer munido de DOCUMENTO DE IDENTIDADE - RG e do CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS - CPF ou se fazer representar por procurador, legalmente constituído, portanto xerocópia dos documentos
mencionados.
3. Assinada a ficha de escolha de vaga pelo candidato ou seu procurador, não será permitida, em hipótese alguma, desistência ou troca da vaga escolhida, sob qualquer pretexto.
4. O candidato deverá fornecer, obrigatoriamente, e-mail pessoal a ser utilizado para recebimento de informações.
5. Não haverá nova oportunidade de escolha de vaga ao candidato retardatário ou ao que não atender à chamada no dia, hora e local determinados, sendo eliminado definitivamente do concurso.
6. De acordo com o artigo 5º do Decreto 55.078/09, no momento de escolha de vaga, o candidato poderá optar por qualquer jornada de trabalho docente: 10/ 20/ 25 ou 33 horas/
aula, conforme a disponibilidade de vagas e correspondentes cargas horárias e turnos de funcionamento disponíveis na unidade escolar do ingresso, exceto o candidato de Educação Especial que escolherá 1 (uma) classe, em Jornada Básica de Trabalho Docente.
7. A relação de aulas disponíveis para o ingresso foi publicada no Diário Oficial do Estado de 31/05/2011 - Caderno Suplemento e estará disponível no site da Educação: www.
educacao.sp.gov.br.
8. Conforme determina o § 4º do artigo 7º da Lei Complementar 1.094/09, “serão considerados aprovados no concurso, para fins de nomeação, conforme as vagas escolhidas, os candidatos que concluírem com êxito a terceira etapa, de acordo
com o resultado de prova a ser realizada ao término do curso de formação”.
9. O candidato que escolher vaga deverá acessar o sistema GDAE, no site da Educação: “www.educacao.sp.gov.br”, para efetuar o cadastro da conta corrente pessoal - Banco do
Brasil, para validação da Secretaria da Fazenda, para fins do crédito de bolsa de estudo, de acordo com a LC 1094/2009, oportunamente.
10. O Certificado de Aprovação em Concurso será concedido aos candidatos aprovados e que efetuarem, com êxito, o Curso de Formação.
11. Será publicado oportunamente Edital de Convocação
complementar a este, dando-se continuidade à convocação para escolha de vagas, disciplinas: Região 1: Inglês e Região 2: Biologia/ Língua Portuguesa.
II. LOCAIS DE ESCOLHA

1 - LOCAL 1: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO -
CASA CAETANO DE CAMPOS - Praça da República nº 53 - Centro
- São Paulo (entrada pela Av São Luiz - Portão 4)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 2 - Ciências Físicas e Biológicas
Região 2 - Inglês
Região 2 – Geografia

2 - LOCAL 2: AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 2 - História
Região 2 - Educação Física
Região 2 – Sociologia

3 - LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA - Rua Padre Chico, 420 - Bairro Pompéia - Capital
REGIÃO / DISCIPLINAS:
Região 1 - Educação Física
Região 1 e 2 - Arte
Região 1 – Inglês

III. ESCOLHA DE VAGAS
1 - LOCAL 1 : AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO -
CASA CAETANO DE CAMPOS - Praça da República nº 53 - Centro
- São Paulo (entrada pela Avenida São Luiz - Portão 4)

1.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - Candidatos Convocados

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
Região 2 - CEI (Interior)
09/06/ 2011 - 8h30 - Lista Geral - 141 ao 660

INGLÊS
Região 2 - CEI (Interior)
10/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 293 ao 795
13/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 796 ao 1225
14/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 1226 ao 1655

GEOGRAFIA
Região 2 - CEI (Interior)
16/ 06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 150 ao 599
17/ 06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 600 ao 1049
2 - LOCAL 2 : AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)
REGIÃO / DISCIPLINAS:
2.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - Candidatos Convocados
HISTÓRIA
Região 2 - CEI (Interior)
14/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 127 ao 901

EDUCAÇÃO FÍSICA
Região 2 - CEI (Interior)
15/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 245 ao 807
16/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 808 ao 1307

SOCIOLOGIA
Região 2 - CEI (Interior)
17/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 299 ao 579

3 - LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA - Rua Padre Chico, 420 - Bairro Pompéia - Capital
3.1 QUADRO DE CHAMADA
Disciplina - Região - Dia - Horário - Candidatos Convocados
EDUCAÇÃO FÍSICA
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
13/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 2257 ao 2757

ARTE
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
14/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 789 ao 1125
Região 2 - CEI (Interior)
15/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 341 ao 812
16/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 813 ao 1212

INGLÊS
Região 1 - COGSP (Capital e Grande São Paulo)
17/06/2011 - 8h30 - Lista Geral - 589 ao 1188

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ESCOLHA DE VAGAS

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação torna pública a retificação do Edital de Convocação publicado no DOE 28/05/2011, conforme segue:
06/06/2011 - 8h30 - Região 1 - Ciências Físicas e Biológicas
- 611 ao 1180
10/06/2011 - 8h30 - Região 2 - Matemática - 1553 ao 2003
15/06/2011 - 8h30 - Região 2 - Deficiência Visual - Lista
Especial - 05 ao 09